quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ter um corpo definido é ótimo, mas ter uma vida saudável é fundamental


                                          

          Atualmente vivemos em uma sociedade cuja aparência corporal é um foco para grande parte da população, principalmente os jovens. A cada dia nota-se um significativo aumento de indivíduos que frequentam academias, realizam dietas e cirurgias plástica. Apesar disso, as pessoas ainda não se encontram satisfeitas com o seu corpo, e acabam buscando outras alternativas para tal finalidade. O uso de esteróides anabolizantes acaba sendo a “solução” para possuir um corpo esbelto e sarado, porém esses indivíduos não sabem o mal que estão causando para si.
         Os anabolizantes são drogas sintéticas derivadas do colesterol e rica em hormônios. São diferenciadas em drogas andrógenas- hormônio masculino-, estrógenas- hormônio feminino- e cortisonas- produzida pelos dois sexos, apresentando efeito analgésico e antiinflamatório.
        Como a maior parte dos indivíduos que utilizam essa droga são homens optam por ultilizar as drogas andrógenas, que a partir da divisão e crescimento celular, estimulam o desenvolvimento de vários tecidos do corpo, principalmente no músculo, acarretando em crescimento muscular e consequentemente crescimento corporal.
           A administração de anabolizantes é geralemente realizada por via oral ou injetável. As substâncias mais utilizadas são desde produtos de uso terapêutico como Decanoato de Nandrolona até produtos de uso veterinário como ADE, Estigor, Equifort, entre outros.
          O uso de anabolizantes aumenta a força e contrabilidade da célula muscular, devido o grande armazenamento de fósforo creatino que ajuda a repor energia – ATP (fonte primária de energia para o músculo) - através do ciclo de Krebs, que promove um positivo balanço de nitrogênio (outra forma de aumentar a força e o volume muscular), aumentando a retenção de glicogênio( fonte secundária de energia para o músculo) e favorecendo a absorção de aminoácidos (estruturas necessárias que formam a massa muscular).
      Porém a utilização de esteróides anabolizantes pode causar alguns problemas que podem ser irreversíveis á saúde:

-Problemas hepáticos (hepatoxidade - o fígado é prejudicado ou lesionado);
-Problemas renais(amenorréia);
-Problemas cardiovasculares;
-Hipertensão (retenção de água, inclusive no sangue);
-Colesterol alto (acumulo de LDL e diminuição do DHL);
-Problemas hematológicos;
-Problemas musculares;
-Prejuízo para o crescimento;
 -Androgenização em mulhers (crescimento de pelos, voz engrossada, hipertrofia do clitóris, aparecimento acne, redução de mamas);
- Ginecomastia em homens (crescimento das mamas);
- Afeta também os tendões (podendo se romper e até se desprender dos osso) e os osso, estes sendo fragilizados devido a não absorção de cálcio pelo organismo
-Alterações psíquicas, sexuais(hipertrofia prostática, impotência sexual até esterilidade) e até mesmo a morte.






          Vele ressaltar também que se o uso de anabolizantes fosse realmente benéfico para saúde certamente haveria legalização dessas substâncias no ramo profissional do esporte.


Referências bibliográficas:

http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/16943-conheca-os-riscos-do-uso-de-anabolizantes-e-esteroides
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n4/08.pdf
http://hcnet.usp.br/ipq/revista/vol27/n4/art229.htm


Postado por Clara de Avila Nakamura


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bioenergética

Para que ocorra a contração muscular é necessária a utilização de ATP, porem a célula muscular possui uma capacidade limitada de armazenamento, portanto é necessário a existência de vias metabólicas que possam rapidamente produzir esse ATP para a célula. Essas vias são:
  1. Degradação da fosfocreatina;
  2. Glicólise;
  3. Formação oxidativa de ATP.
As duas primeiras vias são vias que não dependem de oxigênio, vias anaerobias. O método mais simples e rápido, quase tao rápido quanto o ATP é clivado, para a produção de ATP envolve a doação de um grupo fosfato da fosfocreatina: CP + ADP → ATP + C reação catalizada pela enzima creatina quínase  Porem essa via é limitada pela baixa quantidade de creatina armazenada pelo músculo  Esse sistema é chamado de sistema ATP-CP e fornece energia para o exercício nos primeiros segundos de atividade, a ressíntese do CP acontece apenas durante o período de recuperação.
A segunda via é a via da glicólise  degradação da glicose ou do glicogênio em lactato ou em piruvato acontecem as seguintes reações  no glicogenia para iniciar a reação é necessária apenas um ATP pois uma das moléculas de glicose sera fosforilada por um fosfato inorgânico:
A Primeira fase é a fase de investimento de Energia:
Glicose + ATP → Glicise-6-fosfato + ADP; Glicise-6-fosfato → Frutose-6-fosfato; Frutose-6-fosfato + ATP → Frutose-1-6-fosfato; Frutose-1-6-fosfato → Gliceraldeido-3-fosfato + dihidroxiacetona fosfato;
A partir desse ponto todas as reações são em dobro e essa fase é conhecida como fase de feração de energia:
Gliceraldeido-3-fosfato + NAD + Pi → 1,3difosfoglicerato; 1,3difosfoglicerato + ADP → 3-fosfoglicerato + ATP; 3-fosfoglicerato → 2-fosfoglicerato; 2-fosfoglicerato → fosfoenolpiruvato + agua; fosfoenolpiruvato + ADP → Piruvato + ATP;
Esse piruvato pode ser reduzido pelo NADH produzido anteriormente e ir a lactato e NAD, todas as reações foram catalizadas por enzimas. Resumindo a produção de ATP, apesar da entrada de 2ATP existe a produção de 4 ATP resultando em um saldo de 2 ATP.
A terceira via é a única aeróbica  e acontece no interior das mitocôndrias e envolve duas vias metabólicas cooperativas o ciclo de krebs ou ciclo do acido cítrico  e a cadeia de transporte de elétrons  e tem como finalidade completar a oxidação de carboidratos proteínas e lipídeos  o oxigênio apesar de não participar diretamente das reações é essencial para que o ciclo se complete pois sera o receptor final do H no final da cadeia. O substrato inicial do ciclo é o Acetil-CoA, que pode vir do piruvato, dos ácidos graxos ou do aminoácidos  lembrando que os aminoácidos podem fornecer outros intermediários metabólicos que entram diretamente no ciclo. Seguem as reações do ciclo:
Acetil-CoA + oxaloacetato → citrato → isocitrato ( nesse ponto entra NAD+) → (nesse ponto sai NADH + CO2) α-cetoglutarato (nesse ponto entra NAD+) →( nesse ponto sai NADH + CO2) succinil-CoA → Succianato (nesse ponto entra FAD)→ (nesse ponto sai FADH) Fumarato → Malato (nesse ponto entra NAD+)→( nesse ponto sai NADH) oxalacetato, e o ciclo pode iniciar novamente com a adição de um Acetil-CoA, pois o oxalacetato foi regenerado.
Agora o FADH e os NADH vao para a cadeia de transporte de elétrons.
A cadeia transportadoras de elétrons também ocorre na mitocôndria e ela completa a produção de ATP pelo ciclo de krebs, utilizando energia potencial disponível em transportadores de hidrogênio reduzidos, esses elétrons são removidos dos átomos de hidrogênio dos transportadores FADH e NADH, por uma serie de trasportadores de elétrons os citocromos, a energia necessária para a refosforilação do ADP em ATP começa sua participação pela passagem de elétrons pela cadeia do citocromo em 3 locais distintos ou 3 “bombas” distintas essa energia inicialmente é utilizada para “bombear” H+ para o espaço entre as membranas da mitocôndria gerando assim uma energia potencial pois essas membranas são impermeáveis ao H+, de forma análoga a energia de uma usina hidroelétrica  essa energia é represada e ao passar por canais geram energia cinética. Existem 3 bombas de H+ a primeira utiliza NADH move 4 H+ para o espaço intermenbranoso para cada dois elétrons que se move ao longo da cadeia de elétrons, a segunda também transporta 4 H+, já a terceira apenas 2, os elétrons do FADH somente ativarão a segunda e terceira bombas, esse H+ passara por canais especializados denominados cadeias respiratórias  sendo catalizada pela ATP sintetase que é ativada pelo movimento de H+, o ADP é fosforilado, é nesse momento que o oxigênio é necessário para ser o aceptor final do elétron e do H+ formando assim água e permitindo que o citocromo continue a receber elétrons  também nesse momento são formados os radicais livres prejudiciais para o organismo.
Sabendo que a energia de cada NADH produz no final 2,5 ATP e cada FADH 1,5 podemos agora calcular a produção total de ATP a partir de uma molécula de glicose:
  • Glicolise : 2 ATP + 2 NADH = 2 ATP se anaeróbico e 7 se for aeróbico
  • Ácido pirúvico em Acetil-CoA: 2 NADH = 5 ATP
  • Ciclo de Krebs: 2GTP + 6 NADH + 2 FADH = 20ATP
Totalizando 2 se anaeróbico e 32 se aeróbico.


Bibliografia:

POWERS, Scott K.; HOWLWY Edward T.. Fisiologia do Exercicio: Teoria e aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 6ed. São Paulo. Manole 2009.
Postado por: Filipe Rodrigues Marques

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Pratique atividades físicas e se sinta bem




Os exercícios físicos são bastante importantes para o bem-estar e uma boa noite de sono. Acredita-se que isso acontece por causa da endorfina que é liberada após a prática do exercício.
As  endorfinas  são  pepitídeos  compostos por 31 aminoácidos ,que servem para regulação do alguns processos do sistema nervoso Central.






Esse neurotransmissor é produzido na glândula hipófise e liberado no sangue, estudos indicam que a endorfina é um potente analgésico natural que ao ser liberado estimula a sensação de bem-estar.

A endorfina é encontradas em áreas específicas do cérebro,no sistema nervoso central. Algumas  pessoa praticam exercícios só para sentirem a sensação de bem-estar,a liberação desse hormônio depende das características da atividade física.
Os exercícios físicos promovem alteração na concentração de endorfina tanto pelo volume quanto pela intensidade. Exercícios de alta intensidade (acima de 70% VO2máx) ou aqueles de longa duração melhoram a liberação de endorfinas.
Exercícios de resistência também são capazes de variar  a concentração desse pepitídeo.


Alguns efeitos causados pela ação da endorfina além da sensação de bem-estar são,bom humor,melhora do sistema imunológico,melhora da memória,mais disposição e bloqueia lesões dos vasos sanguíneos .



Referências bibliográficas:

,              

                          postado por Italo Jalles 


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Alimentação e exercício físico

         A alimentação e o exercício físico são assuntos que estão diretamente ligados, visto que antes e depois de realizar uma atividade física é necessário que o indivíduo se alimente de maneira correta para produzir energia e se manter saudável.  Uma alimentação adequada é extremamente importante, tanto para praticantes de atividade física, como forma de lazer, quanto para atletas proficionais devido ao objetivo de buscar  um equilíbrio de necessidades energéticas, de redução da ação de radicais livre, de evitar a perda de massa magra, quadros de hipoglicemia e possíveis câimbras – fadiga muscular.
                                 
          Embora há necessidade de produzir  energia, o indivíduo não pode ter o estômago muito cheio, antes do treino. Uma refeição leve, com baixo a moderado índice glicêmico, mantendo sempre o corpo hidratado é a mais aconselhável pelos nutricionistas. Dietas ricas em proteínas, em lipídios,em cafeína e em fibras não são aconselháveis antes da atividade física.  No caso de treinamentos mais demorados é necessario introduzir dietas durante a prática para evitar perda de rendimento, como bebidas ricas em carboidratos, eletrólitos – sódio e potássio- carboidratos em saches, frutas e barras de cereal. Após a realização do exercício físico é importante introduzir no cardápio alimentos com o índice glicêmico mais alto associando proteínas e carboidratos. O consumo de suplementos hipercalóricos, ricos em proteínas e aminoácidos deve ser bastante descutido e exclarecido pelo nutricionista, este que pode ou não inclui-los na dieta.
      É necessario que o cardápio de cada modalidade esportiva seja individualizado – levando em consideração a idade, o peso, o sexo, a altura e a intensidade do exercício - oferecendo os nutrientes básicos e importantes para suprir os gastos energéticos do cidadão. Não é adequado e pode ser perigoso uma pessoa decidir montar sua própria dieta. É muito relevante que o indivíduo procure auxilio de um proficional, o nutricionista, caso contrário, essa pessoa poderá obter resultados opostos aos que procurava.
                       
        Vale ressaltar que a distribuíção de macronutrientes mais adequada para se obter, pelo menos, um alimentação balanceada é incluir na dieta até 60% de carboidratos, até 30% de lipidios e até 15% de proteínas. A principal função dos carboidratos é a energética, atuando também em funções estruturais, e protetoras.Conforme seu tamanho, podem ser classificados e monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os lipídios possuem a função de reservadores energéticos e funcionam como isolantes térmicos. E as proteínas possuem funções estruturais, catalisadoras, reguladoras do metabolismo, e dão assistência imunológica através dos anticorpos.

Referências bibliográficas:
Litro: Nutrição fundamentos e aspectos atuais de de Julio Tirapegui

Postado por Clara de Avila Nakamura

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Metabolismo aeróbico e anaeróbico

O corpo humano pode ser comparado a uma máquina complexa, sujeita a adaptações e  estímulos gerados pelo meio em que vive. Para a produção de energia o corpo busca diversas fontes como os carboidratos, que é a fonte primária de energia por ser formado por polímeros de glicose.

No metabolismo energético anaeróbico o ATP é ressintetizado  a partir da transformação de glicose até ácido lático em uma sequência de reações. O limite da energia gerada por esse esquema é variável dependendo da tolerância do acúmulo de ácido lático.

Mecanismo da glicogenólise:


O sistema anaeróbico da fosfocreatina (alático) também é outro modo de metabolismo anaeróbico mas utiliza a fosfocreatina armazenada nas células musculares, ela é semelhante ao ATP por possuir uma ligação no grupo fosfato de alta energia. 

Mecanismo da fosfocreatina (alático) :



Metabolismo aeróbico:

Os exercícios aeróbicos utiliza grande quantidade de músculos e geralmente são de longa duração e geram alto gasto calórico, e usam oxigênio para a geração de energia e para queimar gordura e oxidar a glicose que produz o ATP. O metabolismo aeróbico é um pouco mais lento pois depende do sistema circulatório para o transporte de oxigênio. A glicogenólise e lipólise geram substratos para o ciclo do oxalacetato, nesse processo são ressintetizadas aproximadamente 36 ATPs por molécula de glicose, a disponibilidade de oxigênio limita a reação.
É importante ressaltar que as vias metabólicas citadas ocorrem simultaneamente mas são mais intensas dependente do estímulo, o sistema anaeróbico fornece energia para atividades curtas e intensas já o aeróbico para atividades de médio a longa duração e de intensidade baixa a moderada.

Postado por Rafael Martins


Referência bibliográfica:

domingo, 13 de outubro de 2013

Fadiga Muscular

         Fadiga muscular é a incapacidade do corpo de  manter constante o rendimento durante o exercício físico realizado de forma moderada e prolongada. O sistema neuromuscular do corpo humano é muito capaz de se adaptar às exigências funcionais como a imobilização e o treino, e consegue adaptar-se a alterações agudas como aquelas associadas ao exercício prolongado ou intenso.

         O início da atividade física envolve vários processos como o controle cortical no cérebro e termina com a formação de pontes cruzadas dentro da fibra do músculo. Assim, a fadiga muscular pode ser o resultado da falha de qualquer um dos processos da contração muscular. Os sistemas biológicos se mantêm funcionando através da regulação de sua homeostasia, o que envolve mecanismos diversos  nas respostas aos agentes estressores. O exercício físico é uma fator de estresse que varia de acordo com a sua intensidade, frequência, duração e busca o desequilíbrio do organismo de forma compatível com a capacidade de adaptação do indivíduo, e pode, portanto, acabar causando uma alteração em sua homeostase - a fadiga muscular. 

         Os fatores envolvidos no desenvolvimento da fadiga estão divididos em duas categorias: a fadiga por distúrbio na transmissão neuromuscular entre o sistema nervoso central e a membrana do músculo (fator central) e a fadiga por alteração dentro do músculo (fator periférico). O estresse provocado pelo exercício depende da tipologia das fibras musculares envolvidas no exercício, do nível de treinamento e das condições ambientais. Sendo assim, a causa da fadiga pode estar associada a alterações do pH, da temperatura e do fluxo sanguíneo; à acumulação de produtos no metabolismo celular (particularmente os resultantes da hidrólise do ATP); à perda da homeostasia do íon Ca2+; ao papel da cinética de alguns íons nos meios intra e extracelulares; à lesão muscular induzida por contrações excêntricas e ao estresse oxidativo.  

         As alterações celulares podem ocorrer tanto nos músculos de indivíduos adaptados a realizar atividades de força (com indução de circunstância crônica de distúrbios celulares e ocorrência de eventos regulatórios compensatórios) como nos daqueles que não as realizam rotineiramente (com desestabilização do sarcolema e extravasamento da creatina quinase no plasma), induzindo subsequentemente ao estresse mecânico a elevação da temperatura muscular, a queda de pH e o aumento de Ca2+ no citoplasma, que pode ter varios efeitos degenerativos para estruturas membranares (como a liberação de ácidos graxos instaturados que produz intermediários inflamatórios - prostaglandinas e leucotrienes).

         As respostas hipertróficas dos músculos fazem parte de uma adaptação a longo prazo e, portanto, o estímulo de força muscular aplicado deve ser planejado de forma coerente em intensidade e em relação ao volume do músculo e capacidade de regeneração individual.

domingo, 6 de outubro de 2013

Exercícios físicos x diabete

O diabetes atinge milhões de pessoas no Brasil , compromete muito a qualidade de vida das pessoas,e se não tratado pode desencadear diversos problemas.
Resumidamente, consistem em uma síndrome metabólica, consequência de pouco insulina  ou a incapacidade da insulina exercer seus efeitos  no organismo.
Existem dois tipos principais de diabetes  :
O diabete tipo 1 Geralmente aparece na infância ou adolescência e caracteriza-se pela destruição  das células que utilizam insulina do pâncreas  devido a uma deficiência no sistema imunológico .O portador dessa diabete deve manter uso de injeções de insulina para controlar o nível de glicose no sangue.
O diabete tipo 2 é mais comum e está associado ao estilo de vida. Caracteriza-se pela ineficiência das células na captação ou utilização de glicose. Geralmente é associada ao termo “resistência a insulina”, pois, de fato as células adquirem certa resistência a ação deste hormônio.


Diabetes e Exercício Físico

A  prática de atividades físicas são essenciais  no tratamento  do diabete,tem sido apontado como tratamento não  farmacológico bastante eficaz no controle da doença, além de contribuir com a melhor qualidade de vida do diabético . Neste post, iremos abordar a importância da atividade física no tratamento do diabetes.



O Exercício físico regular melhora alguns aspectos de risco conhecidos como  doenças cardiovasculares e ajudam no controle ou melhora do perfil Lipídico ,o LDL e Triglicerídeos Diminuem e o HDL aumenta.Assim a possibilidade do paciente adquirir alguma doença cardiovascular diminui.
A  maioria dos efeitos das atividades físicas ocorrem porque o exercício causa certa normalização da glicose no sangue. O músculo estando mais adaptado,utilizará melhor a glicose via insulina, ,fazendo com que ocorra menos resistência e mais sensibilidade a ela.
Existem algumas adaptações metabólicas para diabéticos tipo 1 que favorecem a qualidade de vida.O exercício melhoras a sensibilidade á insulina,como foi dito anteriormente,o músculo esquelético capta melhor a insulina, acontece um aumento na densidade capilar e oxidativa, eles realizam trocas gasosas de maneira eficiente,o que é bastante benéfico.
O Exercício e a insulina utilizam caminhos diferentes de sinalização,assim promove a expressão do GLUT 4 para a membrana plasmática, que é a proteína que faz o transporte da glicose para célula.Quando a pressão do Glut4 aumenta a glicose passa do sangue para a célula.
O aumento das fibras musculares , sensíveis à insulina é estimulado e influencia no aumento das atividades Oxidativas e glicoliticas, que é o consumo de nutrientes pelas células,também ocorre aumento do glicogênio-sintase .Dessa maneira o diabético tem energia para praticar os exercícios ,devido ao aumento do glicogênio hepático e muscular.
No diabetes tipo 2 o importante é a perda de gordura corporal  para a manutenção da saúde ,mas essa diminuição de gordura precisa se adequar ao gosto do paciente ,colocando o tratamento de forma mais prazerosa e eficaz .
Dessa  forma,percebe-se  que o tratamento dessa doença está ligado a mudança do estilo de vida da pessoa.A alimentação, exercícios físicos regulares  e alguns remédios podem ser fatores determinantes para uma vida mais saudável.Os Exercícios físicos são essenciais não só para os diabéticos,mas também para aqueles que não possuem a doença.

Referências


                                          Postado por Ítalo Jalles 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Suplementação de Cafeína no esporte.


O uso da cafeina primeiramente descoberta no café remonta aos séculos XV e XVI. Inicialmente percebeu-se que ao consumir a bebida preparada a partir do grão de café torrado e muido sentia-se uma redução a fadiga e aumento do estado de alerta. Tornando-se assim uma das mais populares bebidas do mundo. Mais recentemente nas ultimas décadas a utilização da cafeina (C8H10N4O2) na forma isolada, que não fornece nenhuma caloria para o organismo, ou na composição entre outros de termogênicos e pré-treinos, tem se difundido de forma crescente no esporte principalmente para emagrecimento, aumento de força e resistência, motivação. Vale ressaltar que a utilização desse composto pode ser considerado doping pelo comitê olímpico internacional quando em uma concentração superior a 12µg/ml na urina e em outras entidades do esporte também variando a concentração.

Efeito e Mecanismos de ação:
A cafeína é uma droga psicotrópica do grupo dos estimulantes do SNC (sistema nervoso central). Os efeitos no organismo variam mas em geral o usuário apresenta um aumento no estado de alerta diminuição na sensação de cansaço consequentemente podendo aumentar a capacidade de realizar algumas tarefas, a cafeina causa um efeito diurético também devido em parte ao aumento de glomérulos e do fluxo sanguíneo. Esse composto pode atuar também como broncodilatador. Porem a cafeína possui efeitos indesejados como, palpitações, estimulação da secreção gástrica, insonia, excitabilidade e apatia. O uso constante desse composto gera pelo organismo uma tolerância necessitando de maiores doses para conseguir os mesmos efeitos iniciais podendo ocorrer síndromes de abstinência quando interrompida a ingestão.
A cafeina que após ingestão via oral atinge máxima absorção entre 30 a 45 minutos,  sua vida média é de aproximadamente três horas e é metabolizada em 90%. É  um antagonista competitivo dos receptores de adenosina podendo também atuar ao nível de receptores, potencializando a liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático dos músculos) pelo desacoplamento da atividade da ATPase no músculo estriado esquelético, causa também um aumento da quebra de ácidos graxos, inibição da fosfodiesterase, o aumento da concentração de adenosina monofosfato cíclica e uma redução da concentração plasmática de potássio durante o exercício gerando um aumento de força de contração muscular e uma economia de glicogênio muscular. A cafeina quando ao nível do SNC observamos um  estimulando a liberação de ACTH e beta-endorfina, hormônios ligados a resposta ao estresse, modificando a percepção de dor e fadiga.
Aumento de força:

Estudos mostram q a ingestão moderada de cafeina (entorno de 3-6 mg de cafeina por Kg de peso corporal) em atletas treinados em que sua dieta ordinária seja pobre em cafeina, é eficiente na melhora do desempenho físico, um aumento de cerca de 10% na forca física em relação ao mesmo exercício sem utilização da cafeína, sem relevantes aumentos da pressão sanguínea ou de frequência cardíaca, consequentemente com baixo nível de danos ao sistema circulatório. Porem  o mecanismo que explica esse aumento de força não esta totalmente certo. Já o consumo de doses elevadas (≥ 9 mg por Kg corporal) aumenta o risco de efeitos colaterais significativamente sem ser acompanhada de uma melhor performance física,  destacando-se: arritmias cardíacas, náuseas, irritabilidade, insônia, hipocalemia, hiponatremia, hipertensão arterial seguida de hipotensão, insuficiência respiratória, convulsões e rabdomiólise consequentemente aumentando o risco de danos ao sistema circulatório que podem levar a morte do indivíduo.
Aumento de resistência:

A ingestão de pequenas doses de cafeina, de 3 a 6 mg por kg corporal, influencia para uma melhor performance em exercícios prolongados como corrida e ciclismo, fato comprovados por estudos com ingestão de 3 a 13 mg por kg corporal, tais estudos foram feitos para avaliar como a cafeina influencia na bioquímica do exercício consequentemente no desempenho físico de atletas e esportistas, esses estudos mostraram um aumento da concentração plasmática de ácidos graxos livres e glicerol,consequente de uma maior lipolise, mesmo com as menores doses utilizadas , doses mais elevadas não mostraram melhores resultados quanto a performance, também  foi observado efeitos relevantes no SNC, uma redução dos níveis de percepção de dor e cansaço relacionados ao esforço. Tais propriedades da cafeína em retardar a fadiga, e ou sua percepção, pode estar baseada no aumento da produção de catecolaminas plasmáticas, permitindo assim uma melhor adaptação do organismo ao esforço e desgaste causado pela pratica de atividades físicas de longa duração.


Bibliografia:

Postado por Filipe Rodrigues Marques

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mitocôndria relacionada com a bioquímica do exercício e miopatias mitocondriais

         As mitocôndrias se relacionam diretamente com o exercício físico, por serem organelas membranosas responsáveis pela respiração e produção de energia celular. Esta realiza duas importantes etapas da respiração: o ciclo de krebs e cadeia respiratória. Elas possuem um DNA próprio o que lhes confere a capacidade de autoduplicação, portanto cada mitocôndria surge de uma preexistente. Varias doenças comprovadas são derivadas de defeitos mitocondriais,como disfunções musculares. São doenças hereditárias, ocasionadas por mutações no DNA nuclear ou no DNA mitocondrial – herança exclusivamente materna.
          Um exemplo dessas doenças são as miopatias mitocondriais, que são consideradas patologias raras e podem ser sintomáticas em qualquer idade. Caracterizam-se por anormalidades morfológicas e bioquímicas das mitocôndrias. Ao adquirir o diagnóstico por meio de uma biópsia de músculo,  a quantidade de mitocôndrias aparecem muito aumentadass  nas fibras musculares, tanto em tamanho quanto em quantidade.     O estudo realizado na biópsia pode detectar também problemas neurologicos, cardiologicos, oftalmologicos e endocrinologicos.  Os indivíduos que possuem miopatias mitocondriais podem apresentar diferentes sintomas dependendo do caso como fadiga (falta de ar), irritabilidade, sololência, ansiedade, encefalopatia, acidose láctica e episódios semelhantes a AVC - acidente vascular cerebral - e oftalmoplegia externa progressiva com miopatia esquelética.

                         
                       Fibra muscular de um portador de miopatia motocondrial
         Apesar dos sintomas de fadiga muscular, é fundamental que o portador de Miopatia Mitocondrial realize exercícios físicos regularmente para manutenção da força muscular. A realização de caminhadas diárias, além de exercícios físicos com intensidade leve a moderada para ganho de força e resistência muscular é importante para redução dos sintomas dessa doença. Contudo tempo de repouso entre uma atividade e outra deve ser maior. A Hidroterapia é um exercicío bastante indicada para portadores dessa doença, estimulando a circulação e a função renal, além da temperatura elevada da água oferecer relaxamento muscular e alívio da dor muscular.
Referências bibliográficas:
http://anatpat.unicamp.br/musmiopmitoc.html
http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92912014015
http://www.medicinapratica.com.br/2009/07/19/saude-medicina-pratica/miopatias-mitocondriais-o-que-e/

Postado por Clara de Avila Nakamura